27 março 2005

Sempre...

Sempre que te vejo sinto-me criança outra vez.

Não são recordações, são sentimentos avulsos que me projectam para a inadequação própria da inexperiência.

Sempre que te vejo fico sem graça...

Sem graça como se todo o mundo se apercebesse que te amo.


Sempre que te vejo fico com medo...

Medo que te apercebas e que desdenhes, que rejeites.


Sempre que me vês sinto vergonha...

Vergonha de que te apercebas do que sinto por ti.


Sofro...

Sofro por não te ter e atrever-me a sonhar.